O segundo trimestre de 2020 destaca-se para o mercado de FMCG (bens de consumo massivo) por um leve crescimento no consumo Out of Home (OOH), graças à flexibilização da quarentena e reabertura de alguns comércios pelo país. De acordo com nosso levantamento Consumer Insights, apesar de o consumo neste segmento ainda estar no vermelho e ter perdido 17% em valor gasto em relação ao trimestre anterior, alguns canais tiveram um momento de respiro apoiados por categorias com força regional.
O Nordeste, por exemplo, é o grande responsável por impulsionar variação positiva de 19% em valores de vendas de FMCG que mercadinhos de bairro e mercearias registraram no período nacionalmente. Já os hipermercados e supermercados também tiveram índice positivo de 19%, puxados em grande parte pelo Rio de Janeiro e, especialmente, em compras de salgadinho, chocolate e cerveja. Os estados do RJ e de SP também ajudaram a alavancar o aumento de 7% nas vendas das padarias, principalmente em compras de pão de queijo, doces e pizzas em São Paulo e biscoitos, sanduíches, sorvetes e bebidas quentes no Rio de Janeiro
No entanto, esse movimento e o aumento de consumo dentro do lar ainda são insuficientes para reequilibrar a queda geral dos números. Nos meses de maio e junho, as compras para In Home tiveram alta de 13,9% em relação aos mesmos meses do ano passado, para OOH caíram 14,7% e, no comparativo, o consumo de FMCG como um todo, dentro e fora do lar, retraiu 0,8% no País.
Olhando apenas para o consumo In Home no longo prazo, a cesta FMCG teve incremento de 7,9% em valor gasto, 2,8% em unidades, 3% em frequência e 4,2% em volume nos últimos 12 meses terminados em junho de 2020 em relação ao mesmo período no ano passado. No médio prazo, comparando o primeiro semestre de 2020 versus 2019, a frequência segue em crescente de 4%, além de preço médio que continuam aumentando (+7,1%), o número de unidades compradas a cada viagem cresce +4,2%. Já quando o destaque é julho, nota-se uma desaceleração do consumo sendo o mês em que os gastos tiveram seu menor pico desde o início da quarentena como possível reflexo da crise econômica e os lares restringindo as compras. Esse movimento acontece em todas as classes sociais, especialmente em relação aos alimentos perecíveis e nos diversos canais, inclusive atacarejo.
O atacarejo, aliás, voltou a ser procurado pelos shoppers para missões maiores – de reposição e abastecimento, e o hipermercado avançou neste quesito.
Como era de se esperar, categorias de higiene pessoal e limpeza da casa ganham cada vez mais espaço no carrinho. Entre os produtos, destaque para papel higiênico (+2,8 pontos de penetração), sabonete (+1,2), cloro (+12,5%) e desinfetante (+5,7%).
Ao ficar mais tempo em casa, além de aumentar os ciclos de limpeza, os brasileiros também passaram a fazer mais uma ocasião de consumo ao longo do dia. E, diferente da tendência do início da pandemia, em que a conveniência e praticidade estavam no topo da lista de necessidades dos consumidores, agora eles têm demorado mais para preparar suas refeições e o hábito e o prazer têm assumido a liderança. Ao todo, 8,7% a mais de pratos têm sido preparados e consumidos em casa, com destaque para o pão caseiro, que ganhou mais de 400 milhões de ocasiões. Além dele, entram também lanches com frios, salada de frutas, caldos e sopas, por exemplo.
Por tudo isso, entre os alimentos, farinha de trigo (+11,8), linguiças (+11), chocolate culinário (+10,7), creme de leite (+11,1) e leite condensado (+9,2) estão entre os que cresceram em pontos de penetração no segundo trimestre do ano, enquanto alimentos pré-preparados retraíram, como bolo pronto (-2,8), caldos (-2,1), sobremesas prontas (-0,5). Mas, entre as classes sociais há algumas variações. Por exemplo, requeijão e cerveja passam a ser categorias consolidadas nos carrinhos de compras das classes AB, atingindo mais de 70% da população desta classe. Presuntaria se consolida como categoria na classe C e farinha de trigo e maionese nas classes DE.
Com novas diretrizes de distanciamento social, a jornada de consumo tem sido alterada e, no período, os atacarejos e o pequeno varejo foram os que mais cresceram, ganhando respectivamente, mais de 4 milhões de novos lares e mais de 3 milhões de novos lares compradores só neste primeiro semestre do ano.
O Nordeste, por exemplo, é o grande responsável por impulsionar variação positiva de 19% em valores de vendas de FMCG que mercadinhos de bairro e mercearias registraram no período nacionalmente. Já os hipermercados e supermercados também tiveram índice positivo de 19%, puxados em grande parte pelo Rio de Janeiro e, especialmente, em compras de salgadinho, chocolate e cerveja. Os estados do RJ e de SP também ajudaram a alavancar o aumento de 7% nas vendas das padarias, principalmente em compras de pão de queijo, doces e pizzas em São Paulo e biscoitos, sanduíches, sorvetes e bebidas quentes no Rio de Janeiro
No entanto, esse movimento e o aumento de consumo dentro do lar ainda são insuficientes para reequilibrar a queda geral dos números. Nos meses de maio e junho, as compras para In Home tiveram alta de 13,9% em relação aos mesmos meses do ano passado, para OOH caíram 14,7% e, no comparativo, o consumo de FMCG como um todo, dentro e fora do lar, retraiu 0,8% no País.
Olhando apenas para o consumo In Home no longo prazo, a cesta FMCG teve incremento de 7,9% em valor gasto, 2,8% em unidades, 3% em frequência e 4,2% em volume nos últimos 12 meses terminados em junho de 2020 em relação ao mesmo período no ano passado. No médio prazo, comparando o primeiro semestre de 2020 versus 2019, a frequência segue em crescente de 4%, além de preço médio que continuam aumentando (+7,1%), o número de unidades compradas a cada viagem cresce +4,2%. Já quando o destaque é julho, nota-se uma desaceleração do consumo sendo o mês em que os gastos tiveram seu menor pico desde o início da quarentena como possível reflexo da crise econômica e os lares restringindo as compras. Esse movimento acontece em todas as classes sociais, especialmente em relação aos alimentos perecíveis e nos diversos canais, inclusive atacarejo.
O atacarejo, aliás, voltou a ser procurado pelos shoppers para missões maiores – de reposição e abastecimento, e o hipermercado avançou neste quesito.
Como era de se esperar, categorias de higiene pessoal e limpeza da casa ganham cada vez mais espaço no carrinho. Entre os produtos, destaque para papel higiênico (+2,8 pontos de penetração), sabonete (+1,2), cloro (+12,5%) e desinfetante (+5,7%).
Ao ficar mais tempo em casa, além de aumentar os ciclos de limpeza, os brasileiros também passaram a fazer mais uma ocasião de consumo ao longo do dia. E, diferente da tendência do início da pandemia, em que a conveniência e praticidade estavam no topo da lista de necessidades dos consumidores, agora eles têm demorado mais para preparar suas refeições e o hábito e o prazer têm assumido a liderança. Ao todo, 8,7% a mais de pratos têm sido preparados e consumidos em casa, com destaque para o pão caseiro, que ganhou mais de 400 milhões de ocasiões. Além dele, entram também lanches com frios, salada de frutas, caldos e sopas, por exemplo.
Por tudo isso, entre os alimentos, farinha de trigo (+11,8), linguiças (+11), chocolate culinário (+10,7), creme de leite (+11,1) e leite condensado (+9,2) estão entre os que cresceram em pontos de penetração no segundo trimestre do ano, enquanto alimentos pré-preparados retraíram, como bolo pronto (-2,8), caldos (-2,1), sobremesas prontas (-0,5). Mas, entre as classes sociais há algumas variações. Por exemplo, requeijão e cerveja passam a ser categorias consolidadas nos carrinhos de compras das classes AB, atingindo mais de 70% da população desta classe. Presuntaria se consolida como categoria na classe C e farinha de trigo e maionese nas classes DE.
Com novas diretrizes de distanciamento social, a jornada de consumo tem sido alterada e, no período, os atacarejos e o pequeno varejo foram os que mais cresceram, ganhando respectivamente, mais de 4 milhões de novos lares e mais de 3 milhões de novos lares compradores só neste primeiro semestre do ano.