Latino-americanos compram mais vezes, mas com volumes menores a cada viagem

Nosso estudo aponta como inflação impactou o consumo em cada segmentação de mercado da região em 2022
19 abril 2023
segmentacao de mercado CI Latam
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Apesar de perderem 25% do poder de compra nos últimos dois anos, principalmente por conta da inflação, consumidores da América Latina conseguiram fechar 2022 estáveis na aquisição de bens de consumo massivos (FMCG). 

Para entender como cada mercado latino contribui a este dado, os países foram separados em grupos, de acordo com a expectativa econômica de cada um. Isso porque o comportamento não é idêntico em todos os locais. 

Diferentes segmentações de mercado, diferentes comportamentos em Latam

Brasil, México e Peru se mostraram os mais resilientes, uma vez que a inflação em 2022 não passou 5% acima da média dos últimos cinco anos. O grupo que tem o Equador como maior representante, mas também conta com América Central e Bolívia, por sua vez, costuma registrar níveis mais baixos por conta da dolarização, mas as taxas do último ano foram bastante disruptivas, chegando a 4%. Já Argentina, Colômbia e Chile são a segmentação de mercado com maiores níveis de inflação, chegando a 10% (ou até mais) acima das médias históricas, colocando os consumidores sob pressão.

Desta forma, é possível notar que a estabilidade de volume vista na América Latina é explicada, sobretudo, pelo crescimento ocorrido no Brasil e no México (+2,7% e +1,9%, respectivamente), enquanto os demais países tiveram contração igual ou superior a 3% em relação a 2021. 

Entendendo o cenário local

Na segmentação de mercado brasileira, esse crescimento é puxado por todas as classes, mas principalmente pela classe DE que cresce 5,2% em unidades de 2021 para 2022, contra 3,1% da classe AB e 1,8% da classe C. A Classe C é a única que ainda não recuperou os patamares pré-pandemia, e a que mais reduziu volume durante a pandemia. 

O relatório Consumer Insights 2022 estudou nove geografias: América Central (Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá), Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru. Foi registrado o comportamento de 35 mil latino-americanos entre janeiro e dezembro de 2022.

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