Os efeitos da inflação no poder de compra ainda são relevantes para entender o consumo de FMCG na América Latina no final de 2022, já que 100 USD compravam menos 30 unidades de produtos da cesta do que dois anos antes.
Porém, é preciso entender que existe muita variabilidade entre os países. Por meio de uma segmentação do público que leva em consideração sua posição econômica, podemos revelar características peculiares do consumo.
Como os diferentes segmentos econômicos compram?
Em 2021, tivemos Equador, Bolívia, México e Chile com os melhores ambientes de consumo, enquanto Colômbia, Brasil e Argentina viviam uma situação difícil. Um ano depois, houve muita mudança: com a retomada do auxílio emergencial, o Brasil conseguiu melhorar seus indicadores e fechou o ano como o país mais bem posicionado.
O México manteve um ambiente favorável, onde o envio de dinheiro de parentes nos Estados Unidos vêm atingindo níveis recordes. O Peru, que ainda não havia experimentado os efeitos do atual conflito social, também oscilava entre os dois extremos.
Por outro lado, Chile, Equador, Bolívia e América Central – que apresentavam índice de consumo positivo – foram os mais afetados pela crise econômica. Especialmente o Chile, que teve a maior redução de FMCG na América Latina durante 2022. Argentina e Colômbia, os dois países com a maior inflação de FMCG na região, continuam tendo um ambiente desafiador.
Mas mesmo nos países onde a pressão é maior, há um limite para a contração dos FMCG. Portanto, é provável que as categorias mais básicas comecem a se recuperar entre este ano e 2024.
Nosso novo vídeo, baseado no relatório Consumer Insights Q4'22, mostra o exemplo da Colômbia, que tem uma projeção favorável para o mercado FMCG. É fundamental acompanhar a rápida mudança nas tendências de consumo para saber onde e como investir a todo momento e essa é a nossa especialidade; pergunte-nos!