1- A adoção digital cresce de forma sustentável
Desde o início da pandemia, o número de pessoas que compram bens de consumo na rede continuou a crescer de forma constante em todos os países da região, atingindo 4 vezes mais do que em 2019. A tendência só acaba se estabilizando graças à inflação e ao fim das restrições sanitárias no primeiro semestre de 2022.
Mostrando a força do impacto que o Online tem hoje nas famílias, mesmo os níveis socioeconômicos mais baixos permanecem ativos, o que já foi uma barreira.
2- Por outro lado, a Frequência manteve-se estável
O número de vezes que as famílias acessam o canal não segue o mesmo ritmo de desenvolvimento. A Frequência só aumentou 32% no mesmo período. É verdade que o retorno ao presencial influencia isso, mas os consumidores também mencionam o custo médio dos produtos e as taxas de envio como obstáculos.
3- Online, o Cuidado Pessoal é o campeão
A categoria é a vencedora de todos os tempos quando se trata de E-commerce. Com 67% a mais de usuários anualmente e, se considerarmos o serviço de mensagens WhatsApp, o número aumentaria para 126%.
Por ser uma compra menor e de produtos menos utilizados, favorece o canal Online que não costuma ser utilizado diariamente.
Também é influenciado pelas chamadas plataformas Pure, que são lojas online especializadas, dedicadas ao Cuidado Pessoal, bem como o WhatsApp que permite uma interação com as marcas tradicionais de Venda por Catálogo de forma simples e rápida.
4- Alimentos só são adicionados em carrinhos de compras maiores
Com 34% de penetração online, a cesta enfrenta dificuldades para se tornar uma compra diária. Às vezes, prazos e custos fazem parecer que não se trata de um bom negócio, estando presente principalmente em missões que incluem dez categorias ou mais.
A cesta até se tornou a mais comprada durante o boom da pandemia, quando mais da metade dos usuários online levaram alguns de seus itens. Mais uma vez graças ao isolamento, o que tornou a proposta da compra virtual mais atrativa. No entanto, a cesta não conseguiu manter sua relevância.
5- Os canais de retail não se beneficiam igualmente
Os meios de acesso escolhidos para conectar à rede influenciam no tipo de canal em que as pessoas preferem comprar. Lojas Tradicionais é o canal mais adotado pelos latinos pessoalmente, com 24% de representatividade nas vendas; enquanto online representa apenas 6% pela dificuldade em atingir sua base de compradores. Embora o WhatsApp alcance parte deles, não basta para manter sua posição de liderança.
Por outro lado, os Hipermercados, que têm 9% de importância no offline, são o principal canal do ambiente digital chegando a 26%. Isso porque o formato se tornou um poderoso E-retailer, que é a principal plataforma de vendas.